Como duvidar do que se manteve constante até ao presente? De uma lei supostamente imutável? Do que nunca falhou? A certeza parece irrevogável. A confiança em palavras ditas, porém ainda carentes de comprovação, baseada na assertividade metódica da repetição, não deixa de ser uma espécie de "dogma" por habituação. Quando a suposição tácita soa já a efeito oficial, o reflexo é condicionado e duvidar da veracidade da causa parece ir contra a lógica. Este é o ponto fulcral na manutenção de uma relação saudável de qualquer tipo. Convém dar a chance de o "dogma" se auto-credibilizar. O passado é lição que deve comandar o futuro, e não paralisá-lo. Moderar a moderação é a chave.
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