Naquele quarto podia dizer que já só resta o chão marcado pelas rodas da cama tripartida, que depois de tu morreres naquela sexta à noite, passou a sustentar o peso do seu corpo enfermo até ao último suspiro. Ou a marca de um terço gigante de madeira que permaneceu durante anos, imóvel na parede amarela suja, como sombra cravada na confirmação de uma presença anterior. Mas não digo... porque a memória sobrevive, a minha, a tua e a dele.
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