2.7.11

O culto da fuga #22

A rotina pode ter um efeito inebriante, mas não o suficiente por ainda nos parecer lutuosa. É necessário romper com isso assim que possível, nem que por um segundo de nitidez mental que nos capacite de ver a escuridão que consome o brilho que resta. Na fuga goza-se o benefício de uma separação física como potenciadora do resgate de memórias, que nos poderá congratular  na descoberta da chave que descodifique o que tornámos código na nossa vida. Em exteriorização a análise acelera. E não entender isto é reduzir todo o escapismo a mero subterfúgio.

Sem comentários: